A Batalha de Stalingrado (atual Volgogrado), travada entre 1942 e 1943, foi um dos confrontos mais sangrentos e decisivos da Segunda Guerra Mundial. Ocorreu na cidade de Stalingrado, um importante centro industrial e de transportes na União Soviética.
Contexto:
A Operação Barbarossa, a invasão da União Soviética pela Alemanha Nazista em 1941, havia inicialmente alcançado sucessos significativos. Em 1942, o objetivo alemão se concentrou em garantir os campos de petróleo do Cáucaso, e Stalingrado se encontrava no caminho estratégico para esses recursos.
Forças Envolvidas:
A Batalha:
A batalha começou em meados de 1942 com intensos bombardeios aéreos que transformaram Stalingrado em ruínas. Os combates se desenrolaram em lutas urbanas brutais, casa a casa, com ambos os lados sofrendo perdas terríveis. A tática soviética era travar os alemães em combates de curta distância, anulando a superioridade tecnológica do inimigo.
Ponto de Virada:
Em novembro de 1942, a União Soviética lançou a Operação Urano, um contra-ataque massivo que cercou o 6º Exército alemão em Stalingrado. As tentativas alemãs de romper o cerco falharam.
Rendição:
Isolado, faminto e sem suprimentos, o 6º Exército alemão se rendeu em fevereiro de 1943. A rendição marcou uma importante virada na guerra, interrompendo o avanço alemão e iniciando a contraofensiva soviética que eventualmente levaria à derrota da Alemanha Nazista.
Significado:
A Batalha de Stalingrado é considerada um dos momentos mais cruciais da Segunda Guerra Mundial. As enormes perdas humanas, a ferocidade dos combates e o resultado decisivo tiveram um impacto profundo no curso da guerra e na história do século XX. Representou uma derrota catastrófica para a Alemanha e simbolizou a crescente força da União Soviética. A Resistência soviética foi fundamental para essa vitória.